sexta-feira, 5 de julho de 2013

A piedade

A boa educação que ela tinha dado a minha avó, sua filha única, comunicara a esta as virtudes das quais ela própria era modelo. Nossa Senhora lha havia conservado por um especial favor e ainda e ainda lha conservou depois de casada. Eis como se passou isto: pouco depois do seu casamento, minha avó adoeceu de varíola. Esteve tão mal que ninguém esperava a cura. Um dia, em que estava pior, viram-na, subitamente, em grande agitação; sobreveio abundante suor; julgaram que seu fim havia chegado. Instantes, depois abre os olhos e diz: <> A primeira coisa que encontraram ali foram umas amêndoas confeitadas que ela comeu com satisfação. Afirmou, em seguida, ter visto dois homens que a queriam carregar, quando, de repente, uma bela dama aparecera e os obrigara a fugir. Esta visão inspirou-lhe terna devoção par com a Santíssima Virgem; a vida inteira conservou preciosamente a lembrança desta graça que varias vezes me contou. Minha avó tinha sempre consigo uma imagem de sua querida benfeitora e a olhava com amor. Como sua mãe, ela rezava todos os dias o Oficio de Nossa Senhora e era o amparo dos pobres e doentes que lhes vinham pedir remédios, pomadas, preparados por ela própria e que Deus abençoava, pois, muitas vezes, os doentes ficavam muito aliviados e mesmo curados. (FONTE: Capítulo I - Nascimento da Madre, Virtude dos seus antepassados. Autobiografia de Santa Emília de Rodat, p.5-6)

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